É lamentável a conclusão que chegam alguns evangélicos quanto ao significado que a IASD dá a Azazel. É incoerência dizer que o salvador de um grupo de pessoas que são batizadas em nome da Trindade, que tem como uma de suas profissões de fé "O sacrifício de Jesus Cristo e a aceitação do mesmo como Salvador pessoal", em oposição ao inimigo, tenham a "satanás" como Senhor. Somente a falta de respeito e sinceridade pode fazer algo assim.
Seria mais do que absurdo afirmar que Satanás seja um salvador em qualquer sentido. A IASD ensina que ele é o autor e instigador do pecado. Ele foi o primeiro responsável pelo pecado, deve ser exemplarmente punido, pelos seus pecados e dos outros, pois repousa sobre ele a responsabilidade na indução de pecados.
Tais acusações ocorrem pela interpretação que dão os Adventistas quanto a Lv 16, sobre o Bode Azaze, por identificarem o bode emissário como a representação de Satanás.
Apenas para iniciar vejamos algumas formas de contaminação do santuário. Ilegítimas maneiras de contaminação. Muitos creem na contaminação automática do santuário, vejamos: Lv 20:2, 3 - Nm 19:13, 20 - idolatria radical causava a contaminação automática do santuário. Esses pecados eram transferidos para o santuário e no dia da expiação seriam definitivamente excluídos. Perceba que o sangue limpa a pessoa diariamente (Lv 4) e o santuário anualmente (Lv 16). O caminho do pecado para o santuário era por meio do sangue. Lv 16:16. O pecado era transferido diariamente para o santuário pelo sangue e o mesmo não era purificado diariamente, o pecado de todo o ano era acumulado ali. O sangue das vítimas era levada ao santuário e ali orvalhado, "sete vezes diante de Jeová, para o véu do santuário" (Lv 4:6, 17), nos casos quando o sacerdote ungido ou toda a congregação houvesse pecado.
Deus orientou uma purificação do santuário apenas uma única vez ao ano, este dia é o Yomkipur ou dia do perdão e/ou expiação. Era um dia muito importante para o povo de Israel, que afligiam suas almas, ficavam em oração e não podiam realizar alguns tipos de trabalhos. Durante 10 dias, reconhece-se a Deus como Rei do presente, Juiz do passado e Redentor do futuro.
O dia da expiação era cheio de beleza e adoração, o sumo-sacerdote passava a semana em oração preparando todo o ritual, com muito cuidado, para que tudo desse certinho, muito planejado. Primeiramente banhava-se, vestia sua roupa e fazia expiação por ele e sua casa.